Busca no Blog

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Bastardos inglórios

Tarantino é uma lenda no cinema. Desde que eu tenho idade suficiente para lembrar, os
seus filmes sempre são cults. Mas tenho que reconhecer que de certa forma não fazia parte
da legião de fãs que adoram Tarantino.Talvez ainda não faça, mas tenho achado os últimos
filmes dele bem legais, e como últimos filmes me refiro a Kill Bill e Bastardos Inglórios.
A violência quase sem limite é interessante, e também o fato de seus filmes homenagear outros
filmes e estilos de filmes, homenagem essa sem limites, é algo que me atrai. Coisa legal para um cinéfilo é perceber referências ( a outros filmes)nos filme do Tarantino,bem pelo menos para mim é.O cinema homenageando o cinema, é um ciclo perfeito, e não existe meio mais propício
de se homenagear um meio através dele mesmo. Livros e músicas podem homenagear filmes, mas não há nada tão autêntico como o cinema homenagear o cinema, livros homenagear livros e músicas homenagear músicas.

Vi Bastardos e Inglórios nesse fim de semana. Pensei. A- Um filme sobre o nazismo, B- Uma proposta diferente e C-Um filme de Tarantino. Eu tenho que ir e fui.
Bastardos e Inglórios é um filme sobre o nazismo, sim, mas é bem diferente dos que eu já vi, e olha que vejo muitos filmes sobre o nazismo, adoro esse tema, o que o nazismo fez com a sociedade. Sempre achei uma das épocas mais interessantes para se estudar na história.
Voltando ao filme,ele narra 2 histórias em paralelo, a história do grupos de soldados judeus que lutam contra os nazistas matando e colocando medo neles "Os Bastardos" e a história da Judia Shoshana Dreyfus que teve a sua família morta pelo "Caçador de Judeus",o Coronel Hans Landa, um personagem que apesar da sua peversidade é um dos mais interessantes e atraentes. As 2 histórias se cruzam quando o cinema de Shoshana ( o disfarce dela para fugir dos na nazistas, uma dona de cinema francesa não judia) é escolhido para a estréia do filme "Orgulho da nação", filme sobre um soldado nazista que sozinho matou 300 inimigos. E onde os 4 principais chefes do nazismo estariam presente. Shoshana vê nesse fato a oportunidade para a sua vingança, e os Bastardos vêem a chance de acabar com a guerra.
É interessante notar que o filme é dividido em partes, e como a trilha sonora, ambientes, cenas lembram os filmes de faroeste. Um filme de guerra que faz alusão a faroestes. Eu também nunca havia pensando antes que os cinemas poderiam "mudar" a história da humanidade, do nazismo. Afinal por que não podemos imaginar uma coisa? Mudar um fato histórico? Por que não? Porque não podemos encará-lo como se essa coisa imaginada fosse real?
Bem, é um bom filme, que enriquece essa experiência de entrar numa sala escura, cheia de cadeira, uma tela grande e ver um filme.

Nenhum comentário:

Postar um comentário