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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Filmes Antigos: Gilda

O meu primeiro contato com o "Gilda", foi quando assisti "Um sonho de liberdade" ( que eu adoro e apesar de não ser muito velho, já é um clássico). Lembro da cena quando Red(Morgan Freeman) está no cinema da prisão assistindo o filme e chega Andy Dufresne (Tim Robbins) para lhe pedir algo, e ele pede para esperar a cena em que Gilda joga os cabelos, cena essa muito sensual, por sinal e que se tornou muito famosa.
Um cartaz do filme tinha o seguinte dizeres "Nunca houve mulher como Gilda", e realmente ao ver o filme isso parece ser verdadeiro. A personagem Gilda é tão avançada em artimanhas sensuais, em ter um comportamento extremamente erótico para a época, que realmente parece que nunca houve uma mulher como ela. O filme foi feito em 1946, mas apesar dessa data, a trama e a personagem Gilda esbanjam sensualidade, mais do que muitos filmes atuais.

Apesar do nome do filme, o personagem principal é Johnny Farrell, que também é o narrador (narrador/personagem principal é um elemento muito comum em filme noir, assim como a mulher fatal, fotografia em preto e branco, trama policial, volência, personagens criminoso e vários outros elementos de "Gilda", um link interessante para saber sobre filme noir é http://pt.wikipedia.org/wiki/Film_noir). Johnny vai dos estados unidos para a Argentina por motivos que nunca se esclarece mas parece algo relacionado com alguma coisa de errado que ele tinha feito. Em Buenos Aires, ele conhece Ballin Mundson, um conterrâneo, que lhe salva a vida, e é dono de um cassino ilegal na cidade, onde Johnny vai trabalhar e que em pouco tempo se torna gerente. Mudson viaja e volta casado com Gilda, uma mulher com quem Johnny teve um romance. Gilda tenta voltar com esse romance, mas ele se recusa, o que faz com que ela use o ciúmes, e outras artimanha sensuais para fazê-lo mudar de idéia. E apartir daí aparecem outras tramas relativas a assassinato, e as práticas ilegais de Mudson.
Muitas mulheres ao verem o filme querem ser como Gilda, e muitas homens querem uma mulher assim. Ela é verdadeiramente uma mulher fatal, canta, dança, e até insinua um streaptease. Hoje ao ver o filme, da para pensar NOSSA! Fico imaginando como foi em 46, deve ter sido um NOSSA, muito maior. Sabe-se que de certa forma, Gilda foi um sucesso e uma maldição para Rita Hayworth, pois ela atribui o motivo da a sua infelicidade conjugal à persongem, dizia que os homens dormiam com Gilda, mas acordavam com Rita.Uma outra coisa a se notar é que vários aspectos do filme remete um clima de suspense, a fotografia é em preto-e-branco, e também não se ve o Sol, as cenas se passam em lugares fechados como o cassino ou a casa de Mudson, e as em lugares abertos são durante a noite. Há também um diálogo que eu sempre me lembro, onde Gilda durante uma dança com um Argentino diz que dançava profissionalmente na America e ele retruca "E aqui não é América?".
O filme é muito bom, uma mistura de história de amor com trama policial ( de gangster). É bem avançado para época em que foi feito, e vale a pena ser conferido.

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