Ela e a liberdade

Ela foi procurar a pessoa que podia responder as suas perguntas. Queria saber se era possível realizar o seu maior sonho: ser livre. E recebeu a resposta que esperava: seu sonho era impossível. Ela não conseguia viver mais daquela maneira. Não continuaria na mesma. Ainda mais agora, quando não tinha mais esperança.  Sua vida não fazia mais sentido. Não tinha amigos e tinha medo de fazê-los, não tinha família, ninguém a quem podia dar e receber carinho.  Não tinha confiança no homem que amava, e por isso, eles não ficavam juntos. Sua vida era vazia. Não restava nada a não ser ... acabar com tudo, sair daquela prisão que era  a sua existência, mas não era  a sua alma. Escreveu uma carta e apontou sua arma para a cabeça. Fechou os olhos e pensou no fim. Escutou a campainha e logo após uma voz  que chamava o seu nome. Era a voz dele. O seu amado a chamava. Resistiu, apertava o gatilho ou atendia a porta? Guardou o revólver. Deu alguns passos e abriu a porta. Lá estava ele. Eles conversaram. Ele dizia que não podia mais protegê-la,  que ela não poderia continuar resistindo, por que não continuava agindo da forma habitual? Mas ela não se importava mais com isso. Quem sabe se tudo fosse diferente para os dois? Quem sabe?
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A pixar em Toy Story 3

A Pixar vem me trazendo boas surpresas nos últimos tempos. Os seus últimos filmes tem tido algo a mais, algo que não via nos primeiros desenhos, parece que os filmes estão amadurecendo. Eles sempre fizeram desenhos excelentes, que eu adorei e ainda adoro como Toy Story 1 e 2, Mostros S.A., Ratatouille, e o meu preferido Os Incríveis (para mim os mais fracos são Carros e Procurando Nemo, apesar desse último ser muito bem conceituado, eu não achei essas coisas, preferi Espanta Tubarões, que fez menos sucesso e foi produzido por outro estúdio). Mas os últimos 3 filmes deles, na minha opinião, tem um ingrediente a mais. Além de fazer rir com piadas e críticas inteligentes, como os primeiros, e ensinar sem frases redentoras e prontas, e lições de morais bobinhas como outros desenhos, e  filmes da Xuxa, os desenhos mais recentes da pixar,  emocionam  e fazem chorar. E trazem reflexões que são mais direcionadas para adultos do que para crianças.  

Veja Wall-e, um desenho que na primeira parte quase não tem falas e que  foi taxado como chato por muitas crianças, mas que mostrava um robô, que gostava de dança e música, e sabia amar, tanto que fez os seres humanos voltarem a amar  e lutar pela sobrevivência. É uma filme cheio de mensagens, com imagens e ações cheias de beleza e poesia. Um filme muito bonito. E é mais indicado para adultos do que para crianças (apesar que minha irmã , com 9 anos na época, adorou quando o viu).

Inocência Roubada

Os últimos dias tem sido uma correria para mim, é ficar até tarde no trabalho, e fazer trabalhos da minha pós durante o fim de semana. Não tenho assistido filmes ou séries, e na maioria das vezes, o tempo que tem sobrado é o que eu fico no ônibus.

Assim, comecei a ler um livro ( um dos muitos que comprei e não li, tenho mais de 10 na fila para ler) no ônibus, o nome é Inocência Roubada. Ele conta a  história de Elissa Wall, uma garota que nasceu em uma familia pertencente a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,  uma seita poligâmica, onde a vida dos fiéis é controlada,  e um homem  abençoado deve ter no mínimo 3 esposas.

A visão dele

Quando ele a viu, queria correr para abraçá-la e beijá-la, queria sentir a sua pele, o seu calor, como fizera na noite anterior. Falar palavras doces e carinhosas. Mas ele não podia fazer isso, ninguém podia saber dos dois. Nem ao menos um olhar ele podia dar. Tinha que ficar com a expressão costumeira. E foi o que fez. Mas seu interior explodia em sentimentos. E durante algum tempo, ele ficou assim. A reunião havia acabado. Todos se levantavam. Ele foi na sua direção. Os dois se esbarraram levemente. E por instantes, ele tocou em sua mão e a olhou com paixão. E ninguém suspeitava disso.
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A visão dela

Ela entrou e o viu. Lembrou da noite anterior, da noite de paixão que haviam passado. Ninguém podia saber disso. Ele agia como se nada tivesse acontecido, e ela também queria agir assim. Mas ela pensou em como ele era frio. Será que ele a amava? Ela o amava tanto, será que era correspondida? Na noite anterior ele havia sido tão quente e agora parecia não ter sentimentos. Apesar de tantas dúvidas e emoções, ela não deixava isso transparecer. Sua expressão era imutável. E ficou assim até o fim da reunião. Ela se levantou e ele veio em sua direção. Como ela ansiava por isso! Ele esbarrou nela, tocou em sua mão e lhe deu um olhar que respondia todas as suas peguntas. Ela percebeu que ele a amava. E lhe devolveu o olhar. Eles se amavam, e ninguém sabia ou poderia saber disso.
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Zorro - Filmes(Parte Final)

Postagem anterior: Série do Zorro.
Zorro tem diversos filmes, segundo o IMDB tem até filme pornô (mas esse  eu não vi) , dessa forma fica difícil falar de todos.Então, vou falar de apenas os filmes que eu tive contato.
Sei que existe pelo menos 3 "A marca do Zorro": o primeiro filme do personagem  que foi feito em 1920, é mudo, e tem como ator principal Douglas Fairbanks. Há outro que foi feito em 1940, e era estrelado por Tyrone Power. E o terceiro com Frank Langella,  foi  lançado em 1974 para a televisão.

Zorro: Série (Parte IV)

Postagem Anterior: Quadrinhos do Zorro.

Zorro já teve  diversas séries como "A legião do Zorro" produzida para o cinema. Mas nenhuma teve tanto impacto quanto a série "Zorro" feita pela Disney em 1958 e protagonizada por Guy Williams. A repercussão desse seriado é provavelmente maior do que as das histórias feitas por Jonhston McCulley. Foi nela que surgiram personagens como o Sargento Garcia, o capitão Monastário e o fiel amigo do Zorro, Bernardo. A série teve 78 episódios.

Zorro: Quadrinhos (Parte III)

Postagem anterior: Livros do Zorro.

Alguns anos depois que eu comecei a assistir a série Zorro na Record, eu fui a uma loja de revistas e vi uma revista em quadrinhos do Zorro. Das revistas do personagem que eu li, essa para mim foi a mais interessante, com  a história mais promissora. Apesar dos exageros, como as roupas da  personagem Dama Escalarte, a história tinha um certo clima que eu via no seriado. Nessa revista  (que tem os personagens da série, como Bernardo, Sargento Garcia, o capitão Monastário, dentre outros) Zorro resgata um índio da prisão, e é perseguido por capitão Monastário que acaba  achando que  Ramon Santiago é ele. Ramon  é atingido por um tiro e  fica com o rosto todo queimado. A irmã dele, Anita querendo vingança de Zorro e Monastário, se veste com uma roupa provocativa, e passa a agir com o Dama Escarlate e busca levar Monastário ao rídiculo e matar Zorro, apesar de flertar constantemente com esse último. Em contraposição, o Índio revoltado libertado por Zorro,  também resolve lutar pela liberdade. Essa série era  bem escrita, e formava uma nova legião de hérois no universo do Zorro. Usava um artifício comum dos seriados de cinema, onde o herói se encontra a beira da morte, sendo que na revista seguinte, o trágico destino não se concretizava. Mas eu não consegui ler o fim da história, a editora que publicava as revistas no Brasil faliu e publicou apenas 3 das 4 revistas da série. E até hoje (depois de mais de 10 anos), eu ainda parei na parte em que Zorro estava morrendo afogado preso dentro da carcaça de uma baleia encalhada numa praia. Tenho certeza que ele se livraria dessa enrascada, mas não vi ele escapar dela, então para mim ele continua lá, morrendo afogado.

Zorro: Livros (Parte II)

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A marca do Zorro (Johnston McCulley)

O primeiro livro do criador do Zorro foi publicado originalmente em 5 edições com o título de A Maldição de Capistrano em 1919. Mas no ano seguinte foi feito o filme A marca do Zorro que alcançou um grande sucesso, o que fez a re-publicação da história, dessa vez com a nome de A marca do Zorro. Nela somos apresentado ao personagem Zorro. Ele luta contra o Capitão Ramon, o tirano chefe da polícia do povoado de La Reina de Los Angeles. Em contraponto, Don Diego começa a cortejar a senhorita Lolita Pulido, que apesar da origem nobre, perdeu grande parte da sua fortuna.Lolita, que não sabe que que Don Diego é o Zorro, fica contrariada ao ficar noiva deste, devido a sua fama de covarde.

Zorro: O personagem (Parte I)

O meu primeiro contato com o personagem foi o seriado da Disney, protagonizado por Guy Williams e feito no final dos anos 50. Bem, eu não tenho idade para ter assistido na época em que foi feito, assim eu assistia o seriado quando era exibido colorizado pela Record nos anos 90. Ele passava no horário do almoço, então eu saia da escola correndo e ia para casa assistir Zorro. Depois de algum tempo passei a gravar os episódios em VHS. E apesar de hoje já o ter visto em outras mídias, eu ainda considero esse seriado a melhor versão já feita do Zorro.