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domingo, 27 de maio de 2012

Impressões da Segunda Temporada: Nikita

Nikita foi uma série que estreou no segundo semestre de 2010, eu como fã da primeira série sobre essa personagem, La Femme Nikita, resolvi acompanhá-la. Em seu primeiro ano, Nikita me surpreendeu,e me deixou bastante animada, cheguei até escrever sobre isso, após ver o final da temporada passada. Eu estava ansiosa com a sua segunda temporada, e atualmente já assisti todos os episódios dela. E qual foi a minha opinião desse segundo ano?
Espero não ser xingada por escrever isso, mas eu tinha grandes expectativas, e elas não foram atendidas. A última temporada terminou com um bom gancho, Nikita e Michael em fuga e de posse de uma caixa preta, e Percy destituído do seu poder, sendo que Amanda assumira  a direção da Divsion, e conseguira convencer Alex a trabalhar com ela.
E a segunda temporada começa dessa forma, Nikita e Michael fugindo da organização, e ao mesmo tempo, com as informações obtida da caixa preta, eles pretendem consertar alguns erros cometidos pela Division. Em contraposição, Amanda os persegue com a ajuda de Alex, e ainda tem planos para essa em relação a sua posição como herdeira da poderosa organização Zetrov. E Percy está preso em uma cela de vidro, sem nenhum conforto e sendo mantido vivo, somente porque a sua morte ocasionaria a divulgação de todas as operações duvidosas cometidas pela Division em nome do governo.
Birkoff também foragido acaba se juntando a Nikita e Michael, e os ajuda nessa empreitada. Novos personagens surgem e outros antigos ganham nova importância. Como por exemplo, o soldado Sean, que vai para Division fiscalizar as ações de Amanda e a missão para a captura de Nikita.  E de certa forma, se torna o interesse romântico de Alex. Ele está sob ordens diretas da senadora Madeline Pierce (Alberta Watson, a Madeline de La Femme Nikita), que faz parte da misteriosa organização que comanda a Division.
Os episódios iniciais seguem praticamente esse fluxo. Nikita, Michael e Birkoff tentando derrubar a Division e a organização por trás dela, além de corrigir os seus erros. Alex tentando “capturar”  Nikita, ao mesmo tempo que planeja se vingar do homem que assumiu a Zetrov. Amanda tentando levar vantagem, e Percy preso em sua cela de vidro, e agindo como um Hannibal Lecter em relação a Alex. A verdade é que em certo ponto, eu comecei um pouco do meu interesse. Não fazia mais questão se assistir o próximo episódio rápido, e cada semana demorava mais para assisti-lo.
Depois veio várias reviravoltas, e revelações. Como uma antiga namorada de Michael e um filho (coisa que me lembrou  mais uma vez, La Femme Nikita, já que eles fizeram isso lá, e foi uma das piores decisões, colocar Michael com filho e esposa, não pelo família em si, mas  por que era inconsistente com o seu personagem, que vivia em missões, e não teria o tempo para ser aquele pai de família. Mas Nikita pegou essa idéia ruim e colocou nessa série também, e do mesmo modo, não gostei do resultado). Ameaças e plots interessantes surgiam em um episódio e acabam logo depois. Sei lá era muita reviravolta, coisas mal aproveitada, idéias promissoras sendo mal desenvolvidas e se encerrando rapidamente, personagens surgindo e sumindo de repente, as coisas estavam caóticas e começou a ficar inverossímil para mim, não aumentando o meu interesse.
Eu entendo que a primeira temporada era um pouco assim também, mas acho que nessa segunda faltou uma base, um fio condutor da história. O poder andava de mão em mão, a história base mudava a cada semana, as coisas pareciam andar em círculo. Essas acotecimentos não conseguiam me despertar aquele interesse perdido.  Em certas partes alguns personagens pareciam até não ter função, como o Michael.
Um Michael sem função é quase um absurdo para quem assistiu La Femme Nikita, já que umas das grandes bases daquela série era justamente o romance dele com a protagonista. E ainda teve outras coisas que me fizeram lembrar da minha série preferida(é, La Femme Nikita é a minha série número um), apareceu uma personagem chamada Carla (uma das que surgiu meio que do nada, que parecia trazer uma grande história, que acabou dando pouco resultado, e de certa forma foi para lugar nenhum), esse era o nome de uma amiga e vizinha de Nikita em LFN. O ator Carlo Rota (o Mick na série antiga) também apareceu em um episódio. E a própria resolução final me lembrou bastante o fim da primeira serie.
Essa temporada de Nikita teve uma audiência bem baixa. Muitos apostavam em seu cancelamento, e eu mesma não entendi direito, mas a série foi renovada para uma terceira temporada.  Boa notícia para os fãs de Nikita que realmente ficaram felizes. Mas que eu não entendi a CW, isso é verdade, já que eles cancelaram séries que tinham uma audiência melhor.
Bem, talvez eu esteja sendo crítica demais, mas essa temporada realmente não me agradou como a primeira. Não chegou a ser tão ruim é verdade, teve os  seus elementos positivos, como algumas tiradas cômicas, algumas cenas de torturas como a de Birkoff, retornos interessantes como o de Ryan, que teve sua morte forjada, o que foi algo bem legal. E os plots promissores, mas que em sua maioria foram desenvolvidos de forma rápida e confusa.  Sei lá, talvez essa mania de reviravolta e essa confusão tenha já tenha me cansado e se tornado previsíve para mim. Bem, de qualquer forma, não foi um tempo inteiramente perdido e eu espero que a próxima temporada seja melhor e me conquiste novamente.
Quem se interessou por esse post, pode gostar de: A nova Nikita, Impressões da primeira temporada: Nikita, La Femme Nikita.

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