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domingo, 25 de setembro de 2011

Teorias Malucas de Fringe: Viagens no tempo, Tulipa Branca é possível?

Formas de viagem no tempo aconteceram em mais de um episódio de Fringe, talvez a viagem que esteja mais presente na memória dos espectadores atualmente seja a do último episódio da terceira temporada. Como ainda não vi os episódios seguintes para entender quais as consequências da viagem de Peter, além do sumiço desse. Prefiro não analisá-lo.
Um outro episódio que envolve viagem no tempo é o episódio 2x18- White Tulip, que é muito querido pelo público e significou um tipo de  perdão a Walter. Nele um homem que perdeu a sua amada volta diversas vezes no tempo, mudando o passado, e matando gente (devido a energia necessária para uma viagem temporal) na sua tentativa de chegar ao momento em que sua noiva morreu para salvá-la. Será que isso é teoricamente possível? Voltar no tempo, e mudar acontecimentos não cria um paradoxo?
A viagem no espaço-tempo é uma possibilidade que já foi diversas vezes descartada. Mas, um vez ou outra, surge um cientista com seus cálculos e idéias malucas e a traz de volta. Atualmente, há certas correntes que acreditam que essa viagem seja possível. Desde que o tempo foi considerado como a quarta dimensão, ele deixou de ser  algo certo, andando do presente para o futuro e deixando o passado para trás. Na verdade, assim como as dimensões espacias, a passagem do tempo também é relativa, e depende de referenciais, como velocidade e etc. O tempo parece algo sequencial aos humanos, mas o passado, o presente e o futuro podem estar acontecendo juntos. Assim, é possível curvar essa linha do tempo e do espaço ao qual estamos presos? Como dimensões, o problema é o mesmo para ambos. È possível chegar a um lugar há milhões de quilômetros daqui sem percorrer esses quilômetros? Ir ao futuro sem fazer as ações e passar o tempo necessário para chegar em tal ponto? Voltar ao passado? Essas perguntas caem no mesmo problema. Para fazer isso seria necessário curvar o espaço-tempo.
Cientistas já resolveram equações e alguns conseguiram chegar à respostas de seria possível curvar o espaço-tempo, ou seja, é possível voltar ao passado, ir ao futuro e também ir para uma posição sem percorrer a distância necessária para chegar lá. O problema cai em quais condições, isso seria possível. Ao calcularem a quantidade de energia necessária para curvar o espaço-tempo, chegaram a um valor gigantesco, um valor muito maior do que é possível produzir na Terra agora ou num futuro próximo. O valor de energia é tão grande que aniquilaria o planeta.
Mas muitos não desistiram aí. Olhando formações existentes em nosso Universo, eles procuraram coisas que têm essa quantidade de energia. Esbarraram nos buracos negros, e pensaram num tipo especial desses, os buracos de minhocas. Buracos negros são tão poderosos que sugam tudo em volta, planetas, estrelas, luz, nada que está em seu raio escapa. E teoricamente podem distorcer o espaço-tempo, assim se alguém passasse por um desses buracos, poderia ser levado a outro lugar e/ou tempo, talvez até outro Universo. Mas a questão não é tão simples, já que esses buracos tem uma força gravitacional infinita, ou seja, qualquer coisa que bater num buraco é triturada, reduzida a moléculas, átomos e partículas subatômicas. Como alguém sairia vivo do outro lado do buraco? Interessados nessas questões, outras pessoas fizeram mais cálculos e chegaram a conclusão de que, se uma nave passasse pelo eixo de rotação do buraco, ou seja, o seu centro, a força gravitacional seria bem grande mas não infinita, e talvez alguma nave extremamente resistente poderia sair inteira de lá. Outros foram ainda mais longe e calcularam buracos de minhocas que em seu centro teria a gravidade da Terra, mas é claro que isso se trata apenas de algo calculado, não sabem se a matéria utilizada no buraco sequer existe, quanto mais se seria possível algum ser inteligente criá-lo.
Respondida a questão sobre curvatura do espaço-tempo. A viagem no tempo não esbarra só nisso. Há questões lógicas em seu caminho. O principal seria o fato de alguém voltar ao passado para mudá-lo: se eu volto ao passado para mudar algo e  mudo, como então vou voltar ao passado (quando estiver no futuro) se essa razão de voltar deixou de existir. Tecnicamente eu poderia me matar no passado e deixar de existir no futuro, então quem  voltou ao passado, me matou, já que eu não existo mais?  È o paradoxo do tempo. Assim mudar o passado a princípio seria impossível. Dessa forma, o episódio tulipa branca também seria, já que ele foi ao passado e morreu lá, né? Como ele voltou, mandou a Tulipa Branca a Walter, e morreu com sua noiva, já que o ele do futuro nunca chegou a existir? Parece impossível, não?
 Esse é um dos paradoxos, mas e se a pessoa que voltar ao passado não o muda, na realidade o faz. Ou seja, e se eventos passados aconteceram de tal forma, pois alguém do futuro interferiu e o construiu assim. É mais ou menos, a história de John Connor do "O exterminador do Futuro", se ele não tivesse mandado o pai ao passado, não teria conhecido a sua mãe, e John não existiria. O problema é que essa ideia pode também causar um nó nas coisas. Como algo nunca inventado ou criado. Vamos dizer que eu volto no tempo e deixo uma máquina do tempo com o meu eu do passado. Aí eu fico rica com a minha maravilhosa invenção, e no futuro volto ao passado e entrego a máquina do tempo a mim, criando assim um laço. A pergunta que fica, é quem inventou e construiu essa máquina do tempo? Afinal eu já entreguei ela pronta a mim. Quem foi o criador dela?  Ninguém nunca estudou os conceitos, descobriu e fez alguma coisa para construí-la, então como pode existir? Ha.ha. Nem sei exatamente se isso seria um problema tão grande. Mas deixo essa ideia aí.
Entretanto, o problema de mudar o passado ainda continua não? Mas vou colocar outra teoria maluca aí. E se alguém volta ao passado para mudá-lo e consegue mudar, mas na realidade, ele voltou ao passado em algum outro universo, sendo que em seu universo  (ou em outros) continua acontecendo as mesmas coisas, e dessa forma ele ou uma versão dele sempre volta para mudar os acontecimentos. Isso não causaria um paradoxo não, é? E tornaria a ideia de Tulipa Branca, teoricamente possível. Ou será que não? Ha. Ha. Viagens no tempo sâo assim mesmo causam nós na mente e diversos paradoxos.
Quem gostou desse post pode se interessar por:Teorias Malucas de Fringe: Entrelaçamento Quântico, Teorias Malucas de Fringe: Universos paralelos, qual é o seu universo preferido o do Walter ou do Walternativo?, Teorias malucas de Fringe: Os números falados por Walter, a sequência de Fibonacci , Teorias malucas de Fringe: O gato de Schroding, Peter está vivo ou morto? 

7 comentários:

  1. Parabéns !
    Você escreve muito bem.
    Adorei suas ideias .

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  2. Obrigada, falando a verdade essas idéias não são propriamente minhas, ha, ha. Li sobre elas em alguns sites e livros. Algumas dessas realmente tem fundamentação científica, por mais incrível que pareça. Haha. E além dessas, há outras idéias malucas nesse blog.

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  3. No caso da tulipa branca em Fringe, se pensarmos que o tempo não é linear o momento em que o cara morre com a namorada dele é na verdade o presente, ou seja, ele conhece o walter no passado, dá continuidade ao seu plano - encontrar sua namorada e morrer com ela (presente... nunca consegui entender esses paradoxos temporais....gastei tantos neurônios com Lost (avião que cai por que a escotilha explodiu, a escotilha explodiu por que em 197? o pessoal que caiu com o avião em 200? provou um acidente na ilha, agora o que causou o que? o avião caiu por causa do incidente, ou o incidente aconteceu pq o avião caiu????)Isso me custou noites em claro e longas discussões...pena que com Fringe não é assim, embora a série seja magnifica não caiu no gosto das pessoas como Lost (não virou moda!!!)...

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  4. O que acontece no passado reflete no futuro sim, no caso o cara voltou ao passado e morreu (o seu eu do passado), e nada daquilo aconteceu no futuro, tanto que o walter nem lembrou dele, e de fato no futuro ele tava morto, a menos que tenha ocorrido em um universo paralelo, esse caso em específico esbarra em um paradoxo. Ahh, não assisti lost, assim não sei do que está falando haha. Bem, pelas teorias o tempo é uma dimensão, é de certa forma linear sim, passado, presente e futuro refletindo um no outro, mas na realidade tudo acontece ao mesmo tempo. Dá um nó, mas é o que muitas teorias propõe.

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    1. Creio que de acordo com o texto original o episódio em questão Corrobora a teoria apresentada, pois o final do EP, mostra a perspectiva do observador em questão ( isso tbm tem a. Era com. A palavra divina no qual diz que somos a imagem semelhança de Deus, e então seríamos capazes de tornar nossa perspectiva possível. P.S a série não caiu no gosto popular pq exige um nível de conhecimento maior dos aceitos nos besteirois

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  5. Não assistiu Lost e não perdeu nada, já eu perdi 6 anos da minha vida com aquilo. Nem o final de arquivo x (que diz que em 24/12/12 os alienigenas vão invadir a Terra) foi tão brochante quanto o final de Lost (tudo era um sonho do cachorro Vicent...)

    Esse ator de White Tulip (esqueci o nome dele agora) fez Robocop e também uma finada série de ... tam tammmmm ... Viagens no Tempo chamada Odissey 5. Nela a Terra é destruida enquanto ele e mais alguns astronautas estão no espaço (num Onibus Espacial, antes deles serem tirados de serviço), e são os únicos sobreviventes da raça humana. Dai que chega uma nave alienigena (atrasada, por sinal) e diz que isso já ocorreu em outros planetas (parece o Destruidor de Mundos do Surfista Prateado) e que ele pode mandar os 5 astronautas de volta 5 anos no tempo para tentar impedir o que aconteceu.

    Eles voltam se lembrando de tudo (são os únicos, aliás)... e a série foi cancelada porque era muito ruim.

    Voltando a White Tulip, a grande pergunta é: o cientista que voltou e morreu com a esposa "substituiu" a versão dele que faltou aquele encontro/não estava no carro originalmente? Ou ele "original" não morreu no carro e portanto vai viver com a culpa e construir a máquina do tempo e voltar novamente? Isso sim é paradoxo...

    Teve outro episódio em Fringe sobre volta no tempo, 4x06 And Those We Left Behind, onde uma cientista tem Alzheimer e o marido fica voltando no tempo para estar com ela.

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    1. Bem,e eu assisti o fim de arquivo x, haha. Eu sabia que ele é o Robocop, e foi interessante o fato dele colocar metais no corpo no episódio, essa série que você falou eu não vi, mas vi o em Dexter, o nome dele é Peter Weller. Essa questão se ele substitui ou não, fica na cabeça né? Aparentemente ele está morto no futuro, pois a mulher que trabalha com ele dá entender isso, a menos que ele esteja vivendo escondido em algum lugar tentando encontrar um forma de voltar ao passado para morrer, haha, mas acho que não, que ele o substuia quando voltava, já que não tinha cópias deles andando por aí, era como ele voltasse a mente dele para aquele ponto. E isso de qualquer forma é um paradoxo (se não colocar universos paralelos no meio). Assim como Peter está nesse universo (já que ele foi apagado), a história dele foi reescrita, como ele voltou se não existiu, haha? Mas não acho que é para ligar tanto assim. Há realmente outras viagens do tempo em fringe, como a do episódio Firefly e o cara de volta para o futuro, e mesmo a de Peter no fim da terceira temporada. Mas essa da quarta temporada não tinha como eu citar, pois o post foi escrito antes desse episódio ser exibido, haha, e apesar de eu escrever sobre viagens no tempo, ainda não consigo fazê-las, haha (brincadeira), até mais e volte aqui, outras vezes, semana que vem (no domingo) tem mais um post sobre fringe

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