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domingo, 21 de agosto de 2011

Mais pensamentos e histórias

Hoje foram tantas perguntas do tipo como vai? E mais perguntas que insistiam nisso. E olhe que eu estou bem. Será que aparento estar mal? Ou algo ruim acontecerá e me deixará assim? Só quero esclarecer que está tudo bem e eu não quero nada de ruim.
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Olhei no espelho, e por um momento  não reconheci o rosto que vi. Por um instante não era eu!
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Ele olhou-a dos pés a cabeça e tentou avaliar tudo que estava acontecendo. Ela passava a mão na sua barriga, que estava bem grande, sinal de que o primeiro filho deles estava prestes a nascer, aquele era um sonho, ele viria ao mundo em pouco tempo. E estava tão complicado, ele poderia perder tudo aquilo. Então, pensou no passado, quando ela fôra atacada, e o que ele fez foi ignorar, imaginando que desse modo faria ela se esquecer do acontecido. Mas no fundo ele sabia que ela nunca se esqueceria, quando ela o olhava, dava para perceber isso em seus olhos. Até que um dia, ela disse o que sentia; nunca iria esquecer e que ignorar só piorava tudo. E ele se sentiu mais culpado. Não tinha atacado-a, mas não havia lhe protegido como devia. De alguma forma, pensava que se tivesse ficado com ela naquele dia, não seria esfaqueada. Ele voltou a pensar na sua situação atual. Ela estava sendo perseguida não cobrou a proteção dele, mas ele se sentia no dever de protege-la. E foi o que fez. Mas com isso a possibilidade de perder tudo aconteceu. Ela olhou para ele, e em seguida se aproximou. Pegou em seu rosto, os fios de barba já estavam ficando visíveis, e espetavam a sua mão. E ele sempre mantinha a barba bem feita. Mas esse fato não a incomodava. Havia algo muito mais importante lhe preocupando. Ela olhou para ele. E no seu olhar se escondia uma pergunta. “Por que? Por que, fez aquilo? Logo agora quando temos tanto a perder?” Mas foi a possibilidade de perder tudo que fez ele tomar aquela decisão. Ele a abraçou, e sussurrou no ouvido dela “Desculpe”. 
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O sonho de viver em uma realidade, onde as coisas são mais belas e fáceis do que a que eu vivo. Mais alegre, onde não se sente culpa por não ter feito coisas que não eram importantes. Onde não existe talvez, se eu tivesse feito aquilo talvez... Não existe talvez, só fiz ou não fiz. Se eu não fizer isso, irei me arrepender, a minha vontade, o meu corpo, a minha alma, a minha mente não quer que o eu faça com toda a força, mas se não fazer, irei me culpar sempre. Não se faz aquilo que sempre quer, fiz muitas coisas, muitas mesmo, contra a vontade. Por que eu isso?Por que o mundo é assim? Quero viver em sonhos, repleto de ilusões, com toda a felicidade. Por que eu fico triste? Por que a felicidade passa como se fosse um raio, e tristeza como uma tartaruga?Por que??

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