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domingo, 24 de abril de 2011

Tempo de matar: o livro e o filme

 Tenho uma certa mania de comprar livros em promoção no site do Submarino. Vejo um livro interessante e com o preço a 9,90 fica quase que irresistível. Acontece que eu compro mais livros do que a minha velocidade de leitura. Então tenho vários na minha estante que ainda estão no plástico. Quando eu entrei de férias, pensei,  vou ter algum tempo sobrando, então essa vai ser a oportunidade para eu ler alguns. Li menos do que eu imaginava, mas até que consegui ler. Comecei com o livro O Advogado de John Grisham, já vi alguns alguns filmes baseados nos livros dele, mas nunca havia lido nenhum, e esse foi o meu primeiro. Depois comecei a ler outro dele que originou um filme que eu gosto, Tempo de Matar.
Ainda não terminei de ler o livro, mas como já vi o filme, as coisas que acontecem não é muita surpresa, mas de qualquer forma estou gostando(já li outros livros depois de ver o filme, e acho isso bem interessante). A história do livro e do filme  começa com o estupro, espancamento e tentativa de assassinato de uma menina negra de 10 anos de idade por dois homens brancos. Tudo acontece no Mississipi, um estado bastante racista, e com uma minoria negra vivendo em lugares separados dos brancos. O personagem principal é Jake Brigance, um advogado jovem e branco, pai de uma garotinha., que ao saber da história do estupro, pensa que a tal menina poderia ser sua filha. O pai da garota mata os estupradores da filha. E Jake passa a defendê-lo. E esse julgamento consome todo o seu tempo,  e traz a tona o grande racismo na região. Aparecendo inclusive um grupo do Ku Klux Klan que começa ameaçar a família, os amigos e os aliados de Jake.
 Esse filme é um dos meus preferidos, e realmente tem um enredo que prende. Jake é interpretado por Matthew McConaughey, e Carl Lee, o pai da menina, é por Samuel L. Jackson ( há outros nomes conhecidos no elenco também). É muito bom ver os dois em cena. E o relacionamento cliente-advogado,. Jake, como pai, apoiando as ações de Carl Lee, e indo, contra os "brancos". Filmes sobre racismos e julgamentos sempre são interessante, mas em Tempo de Matar tem esse apelo de pais protegendo as filhas e de que homens devem proteger as suas mulheres.E  o fato de envolver uma criança que sofreu muito dá aquele ingrediente a mais. Espero não ventregar muito,  mas o final do filme é emocionante, principalmente quando Jake faz o seu discurso de finalização do julgamento.Adoro ver e muitas das vezes choro.
Comparando o filme com o livro, até onde que eu li, não vi muitas diferenças. Nem todas as situações do livro acontecem no filme, mas o enredo básico, quase completo, está lá. Muitas das cenas do filmes foram tiradas do livro sem mudar quase nada. Mas de qualquer forma, é bom ver a história com mais detalhes, com situações paralelas, com personagens que não existem no filme, mas explicam certos comportamentos e cenas. È verdade que um livro consegue detalhar mais, e ter mais personagens, mas adaptação não mudou as coisas que importavam.
Não se engane pelo título, não é ação, é muito drama. O filme é emocionante e com certeza vale a pena ser visto. O livro também. Creio que isso ficará ao gosto de cada um, o filme ou o livro ou os dois. E o tema é muito interessante, algo que mostra que independente de aparência física, ou situação, as opiniões e ações muitas vezes são iguais. Afinal algumas coisas são universais.

4 comentários:

  1. Lembro de ver partes desse filme, particularmente o final, muito bem pensado mesmo. :)

    Também sofro do mal de mais livros na estante que tempo para ler... mas que bom leitor não sofre? XD

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  2. O final realmente é emocionante, daqueles que fazem chorar. Livros na estantes para ler mais do que tempo disponível, sim, a quantidade de livros na minha estante aumentou bastante depois dessas promoções de livros a 9,90, creio que um efeito positivo dessa onda de popularização da leitura.

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  3. Lembro quando esse filme passou na tv.
    O tema é bem envolvente, difícil não se emocionar.
    Nunca li nada desse autor, mas vale a pena conferir.
    Até mais.

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  4. Para quem gosta de histórias de advogados e com um pouco de suspense, John Grisham é uma boa pedida, só para considerar além de Tempo de Matar, ele também escreveu os livros o juri, a firma e o homem que fazia chover, e todos renderam filmes. Os livros deles são uns dos que mais rendem filmes que envolvem julgamentos. Jacques, espero mesmo que seja um "Até mais". Até..

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