Busca no Blog

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Homeland - 03x05: The Yoga Play (Review)


Postagem episódio anterior:Game On.   
Parecia que enfim colocariam o pé no acelerador, mas não. A temporada volta a caminhar devagar.
Esse episódio não foi bem o que eu esperava. Apesar de não concordar totalmente com a virada do último, não nego que ele deixou  uma boa expectativa,  e imaginava que trama de espionagem andasse mais, mas não, outras foram colocadas à frente....
>>>>> Spoilers Abaixo <<<<<
Talvez o problema da minha má vontade com “The Yoga Play”, seja o tempo grande (e que por enquanto parece desnecessário) dedicado a pouco carismática Dana (acho que a maioria dos espectadores fica num estado de tédio quando ela aparece, assim por que continuar com tanto foco?). E até Carrie se envolveu (bem, ela estava lá de molho mesmo só esperando novamente, então...)
Essa trama dos adolescentes já cansou a tempos, assim vou comentar dos pontos que me agradaram de maneira menos empolgante, mas que ao menos não me deixaram indiferente...
Jess indo atrás de Carrie, chorando, implorando e de uma forma, até pedindo desculpa por não ter acreditado na agente na primeira temporada.  Gostei de ver como as coisas mudaram.
Eu nunca apreciei Jessica por achá-la hipócrita. Por posar como moralmente superior aos outros quando não era (suas escapadas com Mike, intolerância, dentre outras coisas que o digam)... E gostei da atitude dela nesse. Ela reconheceu o erro, agiu de maneira humilde, e recorreu à pessoa certa, a maluquinha que ficaria comovida e a ajudaria.
E isso, trouxe resultados, não é? Dana voltou pra casa depois a que a nossa agente até colocou sua operação em risco pela filha de Brody (era coerente com Carrie, mas pra que isso tudo pela Dana fugitiva? kkk). A Jessica dessa terceira temporada até que vem me agradando.
Outro fato interessante, é que com Dana se decepcionando com Leo. Acho que essa trama acaba. Sério, que tenha acabado, por favor...
As tramas da Dana só se mostraram interessantes para mim quando se referiam a seu relacionamento com o pai. E sem Brody não faz muito sentido (mesmo que digam que ela é importante pra contatá-lo), assim como efeito colateral a saudade dele veio me inundar novamente nesse episódio.
No outro lado, fico me perguntando, por que o encontro de Carrie com Javadi, não aconteceu logo... Nunca achei que os roteiristas de Homeland seguissem a tática da enrolação...
Era aquela coisa, havia aqueles episódios mais lentos, com introspecção nos personagens e etc. Mas sempre achei que esses eram necessários para montar a trama, e fundamentar as motivações dos envolvidos (talvez por que normalmente o foco da semana era Brody ou Carrie, ou seja, personagens que me importo).
Só que comecei a ter dúvidas em relação a isso. Será que não estão enrolando mesmo?
Se era necessário uns dias pra tornar a vinda de Javadi pros EUA coerente, que dessem um pulo de tempo, ora! Não precisava preencher com Dana...
Penso que sou uma espectadora paciente. Mas a maneira que Homeland tá andando devagar, começa a botar isso em cheque.
E no caso a participação de Carrie, que é sim uma personagem com potencial de prender o público, foi pouco aproveitada ao envolvê-la numa trama periférica. Pois apenas uns minutos dela valeram realmente a pena, ou seja, só o fim quando ela se encontra com o terrorista misterioso da temporada.
E essa parte nos deixa questões interessantes. Agora ela está sozinha em território inimigo, será que irá conseguir enganá-los? O que ela realmente pretende fazer? Como lidará com essa pressão que normalmente não consegue controlar e ainda estando sem seus medicamentos? Será que eles vão descobrir as suas verdadeiras intenções? E quais são os propósitos desse novo terrorista que se recusou a portar uma arma?
Mas ao menos como Saul comentou... Ela conseguiu entrar... E de certa forma, sempre esteve por conta própria.
Falando nele, a sua trama me agradou. Sendo o ponto positivo do episódio para mim. Não sei se isso se deve ao fato dele ter voltado a agir como antigamente. É, o verdadeiro Saul está de volta, pessoal. Oba!
Foi bom vê-lo envolvido nessa promissora trama política, mostrando a sua integridade... E bem indignado com o fato de indicarem justamente o senador responsável pela caça às bruxas na CIA como diretor da agência, sendo que até achava que o manteriam no cargo.
E o senador Lockhart ainda tem a ideia de que Drones são melhores que agentes na luta contra o terrorismo, mais confiáveis, quando sabemos que esse foi o gatilho para planejamento do último atentado. É um tipo de homem que não valoriza as pessoas, seus esforços e as informações que elas podem dar. Seria uma CIA com menos humanidade do que a de Estes. Eu penso...
Agora que o Saul de antigamente voltou, bem que ele podia nessas duas semanas que ainda lhe restam no comando, dar um drible nesse senador e mostrar que ele é capaz, e que sua visão dará mais resultados.
Enfim, ainda continuo esperançosa com essa temporada... Homeland tem um jeitinho de andar devagar, nos enganar, até chegar ao seu momento explosivo, só espero que esse momento não demore muito mais, pois com esse último episódio, as minhas expectativas diminuíram, a esperança também e já começo a olhar a série com menos empolgação.
Próximo Episódio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário