Dê uma chance a nossos quadrinhos alternativos: Kaonashi.
Séries de ficção científica, muitas vezes, têm uma ligação tênue com o mundo dos quadrinhos. Há personagens fãs, e criadores de HQ, há menção de personagens de HQ e como foi feito em “Heroes” até lançam quadrinhos ambientado no universo do seriado. Nesse quesito, Fringe não poderia ficar de fora, desde o início dá para notar essa veia quadrinéstica da trama, citações a esse universo e as várias possibilidades de se desenvolver histórias nos diversos mundos de Fringe. Então não foi nenhuma surpresa descobrir que já foram lançadas algumas HQ da série. Uma pena é que não encontrei nenhum lançamento traduzido no Brasil. Mas isso não ia me impedir, né? E eu acabei recorrendo ao mercado gringo mesmo, comecei com “Beyond the Fringe” ( e há outras séries já lançadas lá).
Séries de ficção científica, muitas vezes, têm uma ligação tênue com o mundo dos quadrinhos. Há personagens fãs, e criadores de HQ, há menção de personagens de HQ e como foi feito em “Heroes” até lançam quadrinhos ambientado no universo do seriado. Nesse quesito, Fringe não poderia ficar de fora, desde o início dá para notar essa veia quadrinéstica da trama, citações a esse universo e as várias possibilidades de se desenvolver histórias nos diversos mundos de Fringe. Então não foi nenhuma surpresa descobrir que já foram lançadas algumas HQ da série. Uma pena é que não encontrei nenhum lançamento traduzido no Brasil. Mas isso não ia me impedir, né? E eu acabei recorrendo ao mercado gringo mesmo, comecei com “Beyond the Fringe” ( e há outras séries já lançadas lá).
O atrativo primordial
de Beyond the Fringe, talvez seja o fato de que uma das histórias foi escrita
por Joshua Jackson (é isso mesmo, o ator que faz Peter Bishop, um dos
principais de Fringe). E será que ele
soube escrever? Bem, até que a estória não é ruim, mas não é lá essas coisas também. È como se fosse uma versão do que aconteceu
entre o final da terceira e início da quarta temporada onde o personagem Peter
fora apagado. Nela ele entra no portal que fora mostrado nos episódios finais
da terceira temporada e é levado a um passado jurássico, de modo que deveria
espalhar as peças da máquina apocalíptica pelo mundo. Até aí estava tranqüilo para mim, e eu gostei
dos dilemas de Peter acerca do que fazia, o que aconteceria, Olivia, Walter e
etc. Mas a história começa a seguir um rumo bem esquisito, com ele viajando
para outras épocas através de um dispositivo, enfrentando dilemas filosóficos,
conhecendo civilizações passadas e até futuras. O que torna tudo bem complicado
e não precisava disso, ele simplesmente poderia ter ficado naquele passado
jurássico e distribuído as peças. Apesar das coisas bizarras de Fringe, as
explicações normalmente têm certa simplicidade, o que sempre trouxe uma
satisfação pela série, sem misturar diversas vertentes de ficção científica em um
mesmo evento (vide o mistério acerca de Sam Weiss, que foi elucidado de forma
bem natural) diferente dessa história.
Mas não há somente a história de Joshua Jackson, existem
outras, a maioria se tratando de realidades alternativas. E com exceção da primeira história e outra sobre
o Walter, todas são curtas e contadas em apenas uma parte. Há tramas com Peter
e Olivia adolescentes em um universo onde a janela de visualizar o outro mundo
virou artigo popular de venda, com Astrid agindo como uma agente secreta, com o
filho de Peter e Olivia possuidor de
super-poderes, com Peter agindo como o “Batman”, com o grupo Fringe
sendo ladrões de obras de artes, com a Nina tendo problemas em sua mão mecânica,
com uma sociedade futurista, e a de Walter desistindo de ser cientista por
causa de um acidente e se tornando uma estrela do rock. São diversos vislumbres e a claro que tive as
minhas preferidas, por exemplo, gostei mais da de Walter ( ela é mais longa
também), e a que eles são ladrões de obras de artes. Mas talvez o maior
problema é que são curtas e por isso o seu desenvolvimento é muito rápido, não
podendo acostumar com o universo narrado. Mas que algumas delas me trouxeram idéias,
isso é verdade. E é interessante ver os personagens nesses universos
diferentes.
“Beyond the Fringe” é dividida em 12 partes. Ela pode ser obtida na versão online, parte
por parte, ou na versão em papel completa, podendo ser enviada ao Brasil. Achei
uma proposta interessante e consegui me divertir com as histórias, mas não sei
se as pessoas que não são fãs de Fringe terão essa mesma opinião.
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