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domingo, 3 de julho de 2011

The Kennedys, a minissérie


Há alguns dias fiquei sem episódios novos de séries para assistir. A maioria dos seriados que eu assisto já terminaram a sua temporada, voltando apenas em setembro. Assim fiquei sem esse material, apesar de querer continuar assistindo séries.  Eu tenho fases de gostos, fases em que leio livros, quadrinhos, assisto filmes e na minha fase atual estou com vontade de ver seriados. Assim procurei séries com poucos episódios, só matar a falta até setembro. Dentre as séries com essa característica, uma que me chamou a atenção foi The Kennedys, que conta com 8 episódios e que  pode ser caracterizada como uma minissérie. A história dos Kennedys sempre motivou várias conspirações, é cercada de intrigas, disgressões, traições, assassinatos, celebridades e outros assuntos. Assim eu pensei por que não? Parece algo bem interessante para ver e com bastante potencial. Comecei a assistir e demorei cerca de duas semanas para terminar de vê-la.
A seérie começa na votação da eleição presidencial, onde John (ou Jack) Kennedy ganha. Através de flashbacks, vários elementos do passado são mostrados. Há um grande foco no patriarca da família, Joe Kennedy, que tinha ambições políticas, mas por ir contra o presidente e  querer manter o apoio dos EUA em Hittler, acaba perdendo as suas chances. Mas a idéia de um Kennedy na Casa Branca não sai do sua cabeça, cabendo a um dos seus filhos essa tarefa, que inicialmente é passada ao mais velho, Joe Jr, mas com a morte desse. é passada a John. 
Assim, JFK é caracterizado como um homem conquistador, carismático, mulherengo, que entra na vida polítca seguindo a vontade do pai. Apesar de ser mostrado como saudável a população em geral, ele é retratado como um homem doente, e que em certa parte de seu mandato mal podia ficar em pé, tendo que recorrer a drogas pesadas e até ilegais, além de diversas outras drogas receitadas por médicos. Joe Kennedy, é homem um mulherengo, algo que parece ter pasado aos filhos (com exceção de Bobby, e também não dá para afirmar nada  sobre o mais novo Ted, que quase não é mostrado na série), trai a mulher até na frente dela,. Um homem que usou seu dinheiro, formou alianças com diversas pessoas, inclusive mafiosos, e colocou outros filhos na luta para conseguir para alcançar um objetivo, ter um filho presidente.
Outro personagem importante, é Bobby Kennedy, o responsável pela campanha do irmão a presidência e que se torna o seu "braço direito", depois que esse vira presidente, assumindo o cargo de procurador geral. Diferente do pai e do irmão,e ele é mostrado como religioso, pai de muitos filhos. fiel a mulher, quase como um santo. Como a mãe diz, ele é diferente pois fora criado por ela, sem tanta interferência do marido como os mais velhos.
Jackie (Jaqueline) Kennedy, esposa de JFK, parece meio apagada dentre os outros personagens mais interessantes. Se mostra uma mulher frágil, que que ficar com os filhos, mas é inundada por compromissos na Casa Branca. Ao mesmo tempo, tem que aguentar as traições do marido e as constantes humilhações por causa disso. Rosie kennedy, a mãe de John e Bobby, também é importante na narrativa, é uma mulher que aguenta muitas tragédias e decepções, e mesmo assim fica fica firme, e se apoiando bastante em sua fé, e tendo uma grande ligação com Bobby, que inclusive coloca a mãe para ajudar nas campanhas eleitorais dele de Jack.
Várias fatos que marcaram o governo de Kennedy, e a família são mostrado na série. Dentre eles a lobotomia de um irmã de JFK, o envolvimento de Joe Kennedy com mafiosos para ajudar na campanha do filho, a invasão da Baía dos Porcos, a crise dos Mísseis em Cuba, a luta no episódio do primeiro estudante negro na Universidade de Mississipi,  a investigação contra o crime organizado, o caso com Marilyn Monroe, e o suicídio dessa, além dos assassinatos de John e Bobby Kennedy. Na parte da máfia há até a participação de Frank Sinatra. Dão também uma pincelada sobre planos para assassinar Fidel Castro. E até sobre uma conspiração sobre a morte de John Kennedy, essas duas últimas são mostradas sobre o ponto de vista de Bobby. E esse, por sua vez, talvez tenha sido o personagem que mais me interessou. Pareceu um homem íntegro, com ideias bem interessantes, liberais e justas, e um bom posicionamento moral, que prezava a verdade, na  minisserie ele dava excelentes conselhos ao irmão, e considerando que ele não tinha a aura de infidelidade pairando sobre ele ( apesar de que após a morte do irmão, houve boatos de um caso com Jackie Kennedy), acredito que ele seria um escolha melhor para presidente do que Jonh. O único fator negativo em relação a isso é que ele me parecia turrão e inflexível com suas idéias. E discutia bastante com pessoas que ele não concordava ou gostava, meio que faltava esse traquejo social a ele, o de mediar. A morte dele soou mais triste para mim do que a de John, já que ele estava empenhado em se tornar presidente, diferente do irmão, e quando isso estava próximo é assassinado. Também fiquei com bastante pena no pai dele quando isso acontece.
Notei nomes conhecidos por mim na apresentação, além dos atores (Greg Kinnear como JFK ,Katie Holmes como Jackie Kennedy e Tom Wilkinson como Joe Kennedy), reconheci nomes de alguns produtores e diretores, muitos deles fizeram parte da equipe de séries como La Femme Nikita e 24 horas ( isso deu um sabor a mais).
No fim, gostei do que vi, a história foi bem contada, e produzida. Gostei de ver detalhes que sabia e outros que não, afinal sempre é bom descobrir coisas novas. É uma produção que indico e além de tudo não toma tanto tempo como a maioria das séries. São apenas 8 episódios e acabou.

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