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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cisne Negro


Recentemente eu assisti um dos concorrentes ao Oscar: Cisne Negro. Não esperava grandes coisas, achava que seria mais um filme chato que normalmente concorre e ganha oscar como o Paciente Inglês, mas eu estava enganada, e o fato de eu não ter muitas espectaivas trouxe algo positivo, pois  gostei do filme.
O filme é brindado com a excelente perfomace de Natalie Portman, fazendo Nina Sayers, uma balairina, que se não me engana aparece em todas as cenas. Assim o diretor mostra a visão dela em relação ao que está acontecendo. O sonho de Nina é ser perfeita no seu balé, e ela quer se tornar a bailarina principal da companhia. Ela vê a sua chance quando Beth, a bailarinha principal, que está um pouco acima da idade, é deixada de lado por Thomas Leroy, o diretor da companhia. O espétaculo escolhido para a temporada é o Lago do Cisne, e ela consegue o papel principal.
Por ser um garota doce,  controlada por sua mãe super-protetora, e ainda ter um quarto com borboletas rosas e bichos de pelúcia, se percebe que ela não terá problemas em interpretar a virginal cisne branca com toda sua graça. O problema acontece ao interpretar a cisne negro, a  encarnação da sensualidade e da luxúria. O diretor do companhia percebe esse problema e a pressiona a soltar sua sensualidade. Em paralelo aparece uma nova e sexy  bailarina  na companhia e Nina começa a se sentir ameaçada por ela, já que não consegue mostrar sensualidade.
  O filme envereda por um caminho bem psicológico, mostrando a perda da sanidade da protagonista, alguns sustos acontecem quando Nina,  tenta se transformar no cisne negro, e  começa demostrar os seus problemas, uma doença que já existia há algum tempo. As ilusões sofridas por ela, parecem reais até que se mostram falsas, num vai-e-vem constante, algumas são de auto-fragelação, outras parecem de filmes de suspense com elementos sobrenaturais, cria uma confusão que em certos pontos é difícil entender os acontecimentos e cria bastante dúvidas sobre o que foi real ou não. Inclusive o seu final, ele não parece muito certo para mim até agora, o que afinal aconteceu?. Há também algumas cenas um pouco mais avançadas que eu não esperaria em um concorrente do oscar.
Ah, eu não sabia a história do Lago do Cisne, e bem, ela é tão triste e bela, um conhecimento a mais que adquiri com o filme. Gostei de ver os ensaios e as danças, que foi menos chato do que acontece em filmes de balé. Adorei o roteiro,  o filme é tão confuso, o seu roteiro é tão confuso e elaborado, que me deixou completamente incerta, e me fez sentir de uma maneira que eu gostei até, é muito difícil  eu ter esse tipo sensação com a confusão de um filme. Mas sério, gostei do que vi, um história forte, que traz essa incerteza sobre a mente, os acontecimentos e a sanidade humana. E também tem uma certa beleza e lirismo. Então, indico, mas como já disse não é uma história mastigada, então vá esperando não estar certos sobre muitos acontecimentos do filme, e ficar bem confuso. 

4 comentários:

  1. Bom post, Cíntia.
    O filme é bem interpretativo mesmo até por não ter uma linha de roteiro muito mastigada.
    O final é quase poético na verdade, mas creio que ele tenha sido como vimos. O ferimento parecia real.

    Fui assistir ontem. Eis minhas impressões: http://blogdorodman.blogspot.com/2011/02/eu-vi-cisne-negro.html

    Grande beijo!

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  2. Esse filme cria uma grande confusão mesmo, quanto ao final eu estou em dúvida, já que o ferimento me pareceu aumentar artificialmente,no final o sangramento aumentou, sei lá de acordo com as emoções da personagem, assim para mim nada é certo. Há muitas coisas no filme que parecia real e depois mostraram que não era, como o a ataque de Nina a outra bailarina, e a poça de sangue que ela escondeu. Assim, eu ainda acho que o fim está ao gosto de espectador, ele pode bem imaginar o que aconteceu.

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  3. Quando ela ve a bailarina que ela achara ter matado na porta do camarim ela acorda de sua ilusão,então ela percebe que está ferida e que a luta era com ela mesma, o sangramento no final é real. agora se morreu ou não e outra história.

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  4. Quanto ao sangramento pode ou não ser real na minha opinião, já que diversas vezes no filme, Nina sai de uma ilusão e entra em outro. Por isso ainda acho que o final vai ao gosto do espectador.

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