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domingo, 26 de setembro de 2010

FICI: O segredo de Kells


No fim de semana passado, fui ao FICI ( Festival Internacional de Cinema Infantil) com minha irmã. Lá, vi a projeção da animação "O segredo de Kells", que apesar de ter concorrido ao oscar de animação desse ano,  não lembrei nada sobre ele (acho que o  nome não ficou na minha memória). Mas basta dizer que o filme me surpreendeu e me agradou bastante.
O filme é uma produção Belga/Francesa/Irlandesa e tem como héroi Brendan, um garoto que vive num pequeno vilarejo "Kells", que é comandado pelo seu tio, o severo abade Cellach, e do qual nunca saiu. No vila,  há um grande temor de um ataque dos Vikings, e uma enorme muralha foi construída para protegê-los. Vivendo cercado por monges, Brendan aprende a desenhar e passa a sonhar com um Livro que está sendo feito, e que pode iluminar  a escuridão. Nesse contexto, chega a Kells, o monge Aidan. Ele é o  guardião do tal livro,  e estimula Brendan a ir para a floresta, onde ele conhece o ser místico e imortal, Aisling (guardiã da floresta), que assume diversas formas, como a de uma garota e um lobo branco.
O  livro do qual fala o filme,  é o Livro de Kells,  criado na idade média e que tem desenhos belíssimos. Durante o filme, se vê a criação dele, e eu achei bem poético o momento onde as páginas do livro são mostradas. Outra parte bela, sem querer entregar o filme,  apesar de triste é a da invasão de Kells, os vikings são monstruosos, e a vila pegando fogo, foi triste e  bonito ao mesmo tempo.A propósito o desenho do filme é algo grandioso, quando vi a primeira cena, eu pensei :parece vitrais de igreja, e isso não incomodou, ao contrário deixou a animação mais bonita. Li que o estilo do desenho é baseado nos imagens do próprio livro de Kells,  assim não foi algo gratuito, para apenas deixar o filme estiloso,  é algo que se encaixou no contexto.  
O filme é curto (75 minutos), mas conseguiu contar uma boa história, me inspirou e me fez  sair do cinema com uma certa leveza.  È uma boa opção para quem quer ver uma boa história com belas imagens.  E prova que filmes com um grande aspecto gráfico, podem sim ter boas histórias, coisa que vem sendo negligenciada por alguns estúdios e diretores (vide Avatar).

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