Postagem episódio anterior:The Yoga Play.
Comecei a assistir esse episódio com uma má vontade, com tão pouco interesse como nunca tive antes com Homeland. Como se fosse empurrada. É, os episódios anteriores me fizeram ter uma posição com a série que nunca pensei que teria (digo isso como uma fã apaixonada)...
Comecei a assistir esse episódio com uma má vontade, com tão pouco interesse como nunca tive antes com Homeland. Como se fosse empurrada. É, os episódios anteriores me fizeram ter uma posição com a série que nunca pensei que teria (digo isso como uma fã apaixonada)...
Mas até que ter baixas expectativas foi bom... Pois se alguma coisa
interessante acontecesse, já seria uma surpresa, e nem precisava ser algo
fenomenal, com o ritmo das coisas, algo pequeno daria uma renovada me colocando
de volta no caminho daquela antiga ansiedade ao ver a série.
>>>>> Spoilers Abaixo <<<<<
E até que “Still Positive” trouxe algumas mudanças e desenvolvimentos, nem
sei se pro lado negativo ou positivo, talvez para ambos.
Positivamente, vou começar por Dana que demorou pra aparecer (oba!kkk), e
sua trama ocupou bem menos espaço. Sendo que isso dela querer se afastar da sua
vida antiga, mudar de nome, até me agradou, ela parecia mais madura nesse
desenvolvimento.
E bem, há a possibilidade com sua saída da casa dos Brodys que ela não
apareça mais, ou que sua família deixe de aparecer, mostrando apenas a sua
personagem na trajetória de independência... De qualquer forma, qualquer um
desses desenvolvimentos, já seria menos foco na parte menos interessante da
série.
Algo que desenvolveu também foi a trama com Javadi... Eu não esperava que as
coisas com ele se mostrassem assim e na velocidade que foram colocadas.
Há um passado entre ele e Saul... E ambos têm ressentimentos, com uma
relação de inimigos (começando como amigos, na ficção os piores inimigos são
aqueles que começam amigos, não?) que dura décadas, sendo complementada com
algumas vinganças em seu caminho.
E acho que Javadi ao matar a sua ex-mulher de maneira tão cruel, conseguiu
uma forma de vencer uma batalha contra Saul, mostrando que mesmo estando
nas mãos do inimigo, ele ainda pode agir e ferir as pessoas ao seu redor.
Já Saul vem passando por situações que descontrolariam qualquer um, como sua
esposa tendo um caso, o governo o culpando pela situação da CIA e nomeando um
homem equivocado, arrogante e perigoso no comando da agência em vez dele, sua agente
e pupila agindo sozinha num plano importantíssimo e incerto. Tensão em doses
altas!!!
Só que ele se mantinha calmo, como se não importasse com nada... como se não
tivesse sentimentos. Até que após o ato do seu inimigo, no primeiro encontro...
Ele lhe dá um belo soco na cara... Adorei essa reação... Viva, Saul finalmente
mostrou que corre sangue em suas veias.
E em relação à Carrie? Há evoluções também. A primeira se refere à forma
como ela agiu com Javadi... A chantagem feita com ele me lembrou de bons
momentos antigos dela. Momentos de interrogatórios, onde ela com seus trunfos
conseguia o que queria. Ela parecia tão sensata... Tão senhora da situação...
Um contraste com episódios passados e isso foi bom de ver.
Apesar de que no fim, deu aquele problema todo, com ela presenciando uma
cena horrível (até com bebê chorando), mostrando que o terrorista estava em
suas mãos, mas ao mesmo tempo, ele conseguiu ganhar tempo com uma manobra que
enganou CIA. É, se ganha em um lugar, mas se perde em outro.
Outra trama dela e que talvez seja a grande surpresa do episódio, além de
dar nome a ele, é que Carrie está grávida... Pois é. Como assim?
Há de se perguntar, desde quando? Quem é o pai? E pela quantidade testes
de gravidez em sua gaveta, parece que está há um bom tempo. O que talvez nos
leve a pensar que o pai é nosso desaparecido Nicholas Brody (seria essa uma
motivação para aquele painel maluco das possíveis aparições dele em sua parede? Por
fazer o seu trabalho é que ela não está procurando o ex-sargento como comentou
Quinn).
Claro que é possível que o pai seja outro (no caso há coisas estranhas como
não terem descoberto que ela estava grávida no sanatório, ela tomar remédios no
lugar, se encher de álcool, fazer sexo casual com estranhos, mesmo pensando que
provavelmente não é uma gravidez desejada). Só que acho que seria mais
interessante se for mesmo de Brody e talvez por isso, acredito que seja (a
série há pouco teve uma reviravolta forçada por que não essa?).
Bem, penso que é um argumento esquisito para um seriado de espionagem (parece
mais de novela, não? Tá bom que não sou daqueles que metem o pau em novelas,
kkk, as vezes dou chance a umas). Só que fica estranho a nossa protagonista
grávida ou com um bebê recém-nascido lutando contra o terrorismo na próxima
temporada (a menos que o pulo de tempo seja maior)...
Mas prefiro me manter esperançosa e não achar ruim agora. Talvez alguma
coisa boa saia disso... Prefiro esperar para ver. De qualquer forma, é uma
mudança e como eu estava meio desesperançosa com o ritmo da série... E
por isso até ando menos exigente, não vou mentir que isso despertou a minha
curiosidade.
Além do que, em geral gostei mais do ritmo desse episódio. Teve a cena dos
horríveis assassinatos com Javadi se revelando, Saul saindo da sua posição de
controle e sensatez, Carrie agindo mais equilibrada e mostrando “segredos”, até
mesmo com Dana não foi tão chato, isso sem contar a cena que pode ter um significado
dúbio entre Dar Adal e o Senador Lockhart. Por assim dizer, houve uma real
evolução das tramas da série, coisa que não estava sentindo no anterior.
Há falhas, e até deslizes “amadores” na espionagem. E ainda não tenho o
mesmo sentimento (ansiedade) por Homeland, mas já estou com mais vontade de
assistir o próximo episódio, e o responsável por melhorar o meu ânimo foi esse
capítulo.
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