Postagem episódio anterior:Game On.
Parecia que enfim colocariam o pé no acelerador, mas não. A temporada volta
a caminhar devagar.
Esse episódio não foi bem o que eu esperava. Apesar de não concordar
totalmente com a virada do último, não nego que ele deixou uma boa
expectativa, e imaginava que trama de espionagem andasse mais, mas não, outras
foram colocadas à frente....
>>>>> Spoilers Abaixo <<<<<
Talvez o problema da minha má vontade com “The Yoga Play”, seja o tempo
grande (e que por enquanto parece desnecessário) dedicado a pouco carismática
Dana (acho que a maioria dos espectadores fica num estado de tédio quando ela
aparece, assim por que continuar com tanto foco?). E até Carrie se envolveu (bem,
ela estava lá de molho mesmo só esperando novamente, então...)
Essa trama dos adolescentes já cansou a tempos, assim vou comentar dos
pontos que me agradaram de maneira menos empolgante, mas que ao menos não me
deixaram indiferente...
Jess indo atrás de Carrie, chorando, implorando e de uma forma, até pedindo desculpa
por não ter acreditado na agente na primeira temporada. Gostei de ver
como as coisas mudaram.
Eu nunca apreciei Jessica por achá-la hipócrita. Por posar como moralmente
superior aos outros quando não era (suas escapadas com Mike, intolerância,
dentre outras coisas que o digam)... E gostei da atitude dela nesse. Ela
reconheceu o erro, agiu de maneira humilde, e recorreu à pessoa certa, a
maluquinha que ficaria comovida e a ajudaria.
E isso, trouxe resultados, não é? Dana voltou pra casa depois a que a nossa
agente até colocou sua operação em risco pela filha de Brody (era coerente com
Carrie, mas pra que isso tudo pela Dana fugitiva? kkk). A Jessica dessa
terceira temporada até que vem me agradando.
Outro fato interessante, é que com Dana se decepcionando com Leo. Acho que
essa trama acaba. Sério, que tenha acabado, por favor...
As tramas da Dana só se mostraram interessantes para mim quando se referiam
a seu relacionamento com o pai. E sem Brody não faz muito sentido (mesmo que
digam que ela é importante pra contatá-lo), assim como efeito colateral a
saudade dele veio me inundar novamente nesse episódio.
No outro lado, fico me perguntando, por que o encontro de Carrie com Javadi,
não aconteceu logo... Nunca achei que os roteiristas de Homeland seguissem a
tática da enrolação...
Era aquela coisa, havia aqueles episódios mais lentos, com introspecção nos
personagens e etc. Mas sempre achei que esses eram necessários para montar a trama,
e fundamentar as motivações dos envolvidos (talvez por que normalmente o foco
da semana era Brody ou Carrie, ou seja, personagens que me importo).
Só que comecei a ter dúvidas em relação a isso. Será que não estão enrolando
mesmo?
Se era necessário uns dias pra tornar a vinda de Javadi pros EUA coerente,
que dessem um pulo de tempo, ora! Não precisava preencher com Dana...
Penso que sou uma espectadora paciente. Mas a maneira que Homeland tá
andando devagar, começa a botar isso em cheque.
E no caso a participação de Carrie, que é sim uma personagem com potencial
de prender o público, foi pouco aproveitada ao envolvê-la numa trama periférica.
Pois apenas uns minutos dela valeram realmente a pena, ou seja, só o fim quando
ela se encontra com o terrorista misterioso da temporada.
E essa parte nos deixa questões interessantes. Agora ela está sozinha em
território inimigo, será que irá conseguir enganá-los? O que ela realmente
pretende fazer? Como lidará com essa pressão que normalmente não consegue
controlar e ainda estando sem seus medicamentos? Será que eles vão descobrir as
suas verdadeiras intenções? E quais são os propósitos desse novo terrorista que
se recusou a portar uma arma?
Mas ao menos como Saul comentou... Ela conseguiu entrar... E de certa forma,
sempre esteve por conta própria.
Falando nele, a sua trama me agradou. Sendo o ponto positivo do episódio
para mim. Não sei se isso se deve ao fato dele ter voltado a agir como
antigamente. É, o verdadeiro Saul está de volta, pessoal. Oba!
Foi bom vê-lo envolvido nessa promissora trama política, mostrando a sua
integridade... E bem indignado com o fato de indicarem justamente o senador
responsável pela caça às bruxas na CIA como diretor da agência, sendo que até
achava que o manteriam no cargo.
E o senador Lockhart ainda tem a ideia de que Drones são melhores que
agentes na luta contra o terrorismo, mais confiáveis, quando sabemos que esse
foi o gatilho para planejamento do último atentado. É um tipo de homem que não
valoriza as pessoas, seus esforços e as informações que elas podem dar. Seria
uma CIA com menos humanidade do que a de Estes. Eu penso...
Agora que o Saul de antigamente voltou, bem que ele podia nessas duas
semanas que ainda lhe restam no comando, dar um drible nesse senador e mostrar
que ele é capaz, e que sua visão dará mais resultados.
Enfim, ainda continuo esperançosa com essa temporada... Homeland tem um
jeitinho de andar devagar, nos enganar, até chegar ao seu momento explosivo, só
espero que esse momento não demore muito mais, pois com esse último episódio,
as minhas expectativas diminuíram, a esperança também e já começo a olhar a
série com menos empolgação.
Próximo Episódio.
Próximo Episódio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário