O primeiro livro do criador do Zorro foi publicado originalmente em 5 edições com o título de A Maldição de Capistrano em 1919. Mas no ano seguinte foi feito o filme A marca do Zorro que alcançou um grande sucesso, o que fez a re-publicação da história, dessa vez com a nome de A marca do Zorro. Nela somos apresentado ao personagem Zorro. Ele luta contra o Capitão Ramon, o tirano chefe da polícia do povoado de La Reina de Los Angeles. Em contraponto, Don Diego começa a cortejar a senhorita Lolita Pulido, que apesar da origem nobre, perdeu grande parte da sua fortuna.Lolita, que não sabe que que Don Diego é o Zorro, fica contrariada ao ficar noiva deste, devido a sua fama de covarde.
Esse primeiro livro é bom para ser visto como uma curiosidade, já que tem algumas falhas e também faltam algumas características do Zorro que tornariam bem reconhecidas depois. Apesar do nome, que foi colocado para pegar carona no sucesso do filme, Zorro ainda não usa a marca do Z. Não há o gordo e atrapalhado Sargento Garcia, e sim o magro Sargento Gonzales ( que foi na realidade um molde para o Garcia que se ve no série). Sem contar que o autor faz algo que contraria o grande potencial do zorro, ele revela a sua identidade a todos no final do livro( nos livros posteriores ele ignora esse fato) . Bem, eu queria ter lido mais livros do Zorro feito pelo Johnston McCulley, mas não achei nenhuma outra história dele para comprar aqui no Brasil ( pelo menos não traduzida).
Zorro - Começa a lenda (Isabel Allende)
É, Isabel Allende também escreveu uma história do Zorro. Minha mãe estranhou esse fato quando viu o livro em minhas mãos ( ela gosta da Allende, mas acha esse tipo de personagem coisa de criança). A escritora escreve uma outra versão para a origem do personagem. Ela começa antes do nascimento de Diego de la Vega, quando o o oficial espanhol Alejandro de la Vega se apaixona e casa com uma índia. E assim nasce Diego de la Vega como único filho do casal. A história narra a infância e adolescência de Diego e também de Bernardo ( filho de uma criada e amiga índia dos Vega) na Califórnia. As peripécias e problemas (pode se dizer tragédias também) que os dois enfrentam, além da influência indígenas em que os dois são criados. Com medo de que o filho se torne um índio e não seja recebido por espanhóis, Don Alejandro manda Diego (e de quebra Bernardo) para a Espanha, para "aprender" os costumes europeus. Nessa fase pode se dizer que Diego se torna homem, se apaixonando, comentendo erros e acertos até se tornar Zorro e voltar para a Califórnia.
Gostei desse livro, mas sei lá, não achei que o personagem retratado aí era o Zorro. Diego me parece um personagem levado ao heroísmo por motivos banais como bravata, coisas de vaidade do que a orientação pela busca da justiça. Mais, eu sou herói porque é bonito ser do que eu quero a justiça. Tem também a face indígena dada ao persongem, nas histórias do Zorro, se vê que ele defende os índios e os camponeses, mas da para ver que ele não é índio. Achei mais uma força de barra para colocar uma origem autêntica americana para ele, como se alguém de origem somente espanhola não pudesse procurar justiça na Califórnia. Para a origem índigena de Bernardo vale o mesmo raciocínio. Até o fato dele não ser realmente mudo. Sempre vi o Bernardo como um cara humilde que um dia falou pela justiça e teve sua língua cortada.
Próximo postagem: Quadrinhos do Zorro.
Gostei desse livro, mas sei lá, não achei que o personagem retratado aí era o Zorro. Diego me parece um personagem levado ao heroísmo por motivos banais como bravata, coisas de vaidade do que a orientação pela busca da justiça. Mais, eu sou herói porque é bonito ser do que eu quero a justiça. Tem também a face indígena dada ao persongem, nas histórias do Zorro, se vê que ele defende os índios e os camponeses, mas da para ver que ele não é índio. Achei mais uma força de barra para colocar uma origem autêntica americana para ele, como se alguém de origem somente espanhola não pudesse procurar justiça na Califórnia. Para a origem índigena de Bernardo vale o mesmo raciocínio. Até o fato dele não ser realmente mudo. Sempre vi o Bernardo como um cara humilde que um dia falou pela justiça e teve sua língua cortada.
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